terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Como funciona o gás pimenta

Gás de pimenta

O gás pimenta (como é conhecido), descende dos grupos de pimentas e também dos pimentões que utilizamos normalmente na culinária, o Capsicum(pimenta), possui em sua constituição química uma substância chamada capsicina (8-metil-vanilil-6-nonenamida), a qual em contato com as mucosas (vias respiratórias, pele e olhos) produz uma severa reação inflamatória.
Utilizado pela polícia em vários países do mundo como arma-não-letal para controle de multidões e principalmente para conter agressores, o spray de pimenta também é empregado como arma de autodefesa para civis.
O spray de pimenta contém basicamente, em sua formulação, porcentagens variadas de óleo-resina de Capsicum, que possui como princípio ativo a capsicina, e um solvente (um álcool como etanol ou isopropanol), ou ainda substâncias como silicone, quando o spray tem o objetivo de impregnar o ambiente.
Em contato com os olhos, assim como na pele e vias respiratórias, a capsicina causa um efeito inflamatório que gera dor e ardor levando a cegueira temporária e conseqüente imobilização, o processo se dá devido à liberação de neuropeptídios das terminações nervosas. O seu efeito depende tanto da porcentagem de óleo-resina existente no spray quanto do tempo de exposição, mas em média, é em torno de 15 a 60 minutos. As controvérsias maiores resultam do pouco conhecimento sobre o efeito desta substância a longo prazo, embora estudos apontem que não causem lesões permanentes se houver um único contato. Outro fator é a sensibilidade e doenças respiratórias preexistentes, uma vez que o contato com essa substância pode causar dificuldade respiratória e, algumas vezes foram aludidas como causadoras de morte.
Para tirar a pimenta

Por se tratar de uma óleo-resina, insolúvel em água, uma simples lavagem não irá dissolvê-la. Para os primeiros socorros, o ideal é retirar a vítima para um local ventilado, forçá-la a piscar a fim de provocar lágrimas e lavar a região afetada com grandes quantidades de água corrente, minimizando seus efeitos e diminuindo a quantidade da substância. Bicarbonato de sódio, sabão e detergentes podem ser utilizados para lavagem da pele, minimizando os efeitos externos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Como funcionam os fogos de artifício?


Como funcionam os fogos de artifício?


Quando você vai a um show pirotécnico e vê explosões vermelhas, por exemplo, está na verdade admirando o carbonato de lítio. Ou seja, cada uma das cores vem de uma substância diferente, misturada à pólvora dos foguetes. Quando essa pólvora queima, a temperatura aumenta e os átomos do elemento químico ganham uma energia extra, que é então expelida em forma de luz. Mas onde entra a cor nessa história? Fácil: cores são só a forma como nós vemos ondas de energia com formatos diferentes. E cada tipo de átomo produz ondas ao seu gosto. "Um átomo de magnésio, por exemplo, vai liberar ondas com um comprimento diferente das de um átomo de lítio. Elas terão, portanto, cores distintas".
É claro que a arte de brincar com esse explosivo festival de tons apareceu bem antes de a ciência conhecer átomos e ondas tão profundamente. A pólvora, parte fundamental dos fogos, foi criada lá pelo ano 1000, na China. Seu uso era basicamente militar, impulsionando mísseis primitivos. Mas não demorou para que as fascinantes explosões fossem usadas também para fins menos bélicos, como animar festas. Ainda no século 15, a pólvora já tinha chegado à Europa, onde a pirotecnia se desenvolveu mais ainda. Surgiram técnicas novas, como uma versão mais suave da pólvora, que chamuscava bastante e demorava para queimar - esse tipo de pólvora forma aquelas cachoeiras de faíscas que hoje em dia jorram do topo de prédios.
Mas a coisa só foi evoluir de verdade no século 19, quando especialistas italianos adicionaram cloreto de potássio à pólvora. Esse elemento fazia ela queimar com força e bem mais rápido. Na mesma época, as várias substâncias que dão muitas cores ao foguetório entraram na receita. Mesmo com esse desenvolvimento todo, muita coisa não mudou. Boa parte dos foguetes continua sendo feita de forma artesanal, como na Idade Média, quando os chineses soltavam seus rojões primitivos


Fonte: revista Mundo Estranho

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


A química e o amor

Pintou Química

Alguem chega para você e diz: Rolou uma química entre nós! Será apenas um modo de falar ou será que existe mesmo uma química para o amor? O sentimento por outro individuo, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido (tipo "peixe morto"), o ficar rubro quando se está perto do ser amado? Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima, são causados por substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada.

Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando? A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química. Porem essa sensação pode não durar muito tempo.

Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios Ocitocina e Vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação tranqüila e confortavel, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


Como alguns peixes produzem eletricidade?

Com o aperfeiçoamento dos aparelhos de medição, descobriu-se que, na realidade, todas as células vivas, animais ou vegetais, produzem quantidades mínimas de eletricidade. Mas os músculos evoluídos dos peixes elétricos produzem milhões ou bilhões de vezes mais eletricidade que os músculos normais. Estes órgãos evoluíram para ser, de fato, pilhas químicas vivas.Quando o peixe quer dar uma descarga, seu cérebro envia uma ordem às eletroplacas, através de um nervo ramificado. Assim que a ordem nervosa chega às eletroplacas, uma substância química, o ATP (Adenosin Trifosfórico) se decompõe, permitindo a libertação de uma enormidade de elétrons livres que fluem como uma corrente para fora do animal.Em certas espécies animais esses órgãos elétricos são formados por 200 eletroplacas, em outras por 160.000 e representam entre 1/6 e 1/4 do seu peso total. As descargas emitidas são de altatensão. O poraquê da Amazônia (Electrophorus electricus), com suas 800 eletroplacas, gera uma descarga de até 800 Volts.
Como funciona o air bag dos carros?


O air bag é formado por um dispositivo que contém azida de sódio, NaN3. Este dispositivo está acoplado a um balão, que fica no painel do automóvel. Quando occore uma colisão, sensores instalados no pára-choques do automóvel e que estão ligados ao dispositivo com azida de sódio, produzem uma faísca, que aciona a decomposição do NaN3:2NaN3(s) + O2 ® 3N2(g) + Na2O2(s) Alguns centésimos de segundo depois, o air bag está completamente inflado, salvando vidas.